terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Relogios paleontológicos

Os “relógiospaleontológicos permitem datar os acontecimentos geológicos


Biostratigrafia 
É um ramo da estratigrafia que permite correlacionar e fazer a datação relativa de rochas, através do estudo das associações fósseis nelas contidas. 


  1. Estratos com as mesmas associações fossilíferas possuem a mesma idade – Princípio da Identidade Paleontológica. Os fósseis permitem definir unidades biostratigráficasbiozonas.

Dendroronologia
  •   Permite datações absolutas usando os anéis de crescimento anual das árvores


Princípios Litóstratigráficos

 
Principio Sobreposição
 
Segundo este princípio, em qualquer sequência a camada mais jovem é aquela que se encontra no topo da sequência. As camadas inferiores são progressivamente mais antigas. Este princípio pode ser aplicado em depósitos sedimentares formados por acresção vertical, mas não naqueles em que a acresção é lateral (por exemplo em terraços fluviais). O princípio da sobreposição das camadas é válido para as rochas sedimentares e vulcânicas que se formam por acumulação vertical de material, mas não pode ser aplicado a rochas intrusivas e deve ser aplicado com cautela às rochas metamórficas.







Princípio da Horizontalidade 

O princípio da horizontalidade original afirma que a deposição de sedimentos ocorre em leitos horizontais. A observação de sedimentos marinhos e não marinhos numa grande variedade de ambientes suporta a generalização do princípio.






Princípio da Intersecção
Um filão ou uma intrusão magmática é sempre posterior ás formações rochosa que atravessa.













Principio da Continuidade Lateral

Um estrato tem sempre a mesma idade ao longo de toda a sua extensão, independentemente da ocorrência da variação horizontal de fáceis. Uma camada limitada por um muro e por um tecto e definida por uma certa fáceis tem a mesma idade ao longo de toda a sua extensão lateral.




 

Princípio da Inclusão
Um fragmento de uma determinada rocha é sempre mais antigo do que a rocha onde está inserido.














Fonte: http://www.google.pt/images?hl=pt-pt&biw=1280&bih=666&gbv=2&tbs=isch:1&sa=1&q=principios+sobreposicao&aq=f&aqi=&aql=&oq=&gs_rfai=


Reflexão:
Através de princípios básicos, os geólogos conseguem interpretar os estratos sedimentares e conhecer as histórias que estes albergam, nomeadamente sobre formas de vida do passado da Terra e também sobre os grandes conhecimentos geológicos.

Curiosidade




Uma equipa internacional de paleontólogos, encontrou uma jazida de trilobites gigantes numa pedreira em Canelas, perto de Arouca (distrito de Aveiro). 
As trilobites são artrópodes marinhos que viveram exclusivamente no Paleozóico, uma vez que surgiram no inicio deste, no Câmbrico, e extinguiram-se durante a grande extinção massiva de fins do Permiano, junto com 96% das espécies animais marinhas e 70% dos vertebrados terrestres.








Fosseis e processos de fossilização

Os fósseis são restos de seres vivos ou vestígios de atividades biológicas (ovos, pegadas, etc.) preservados nos sistemas naturais. Entende-se por "sistemas naturais" aqueles contextos em que o processo de preservação não resulta da ação antrópica, podendo o fóssil ser preservado em sediments, rochas, gelo, piche, âmbar, solos, cavernas, etc. Preservam-se como moldes do corpo ou partes do próprio ser vivo, seus rastros e pegadas. A totalidade dos fósseis e sua colocação nas formações rochosas e camadas sedimentares é conhecido como registro fóssil. A palavra "fóssil" deriva do termo latino fossilis que significa "desenterrado" ou "extraído da terra". A ciência que estuda os fósseis é a Paleontologia.

Processos de fossilização

A mumificação é o mais raro processo de fossilização. Pode ser:
  • Total - quando o ser vivo é envolvido por uma substância impermeável (por exemplo: resina, gelo) que impede a sua decomposição.
  • Parcial - quando as formações duras (carapaças, conchas, etc) de alguns organismos permanecem incluídas nas rochas por resistirem à decomposição. 
Mineralização
Este processo, também denominado de petrificação, consiste literalmente na substituição gradual dos restos orgânicos de um ser vivo por matéria mineral, rocha, ou na formação de um molde desses restos, mantendo com alguma perfeição as características do ser. Ocorre quando o organismo é coberto rapidamente por sedimento após a morte ou após o processo inicial de deterioração. O grau de deterioração ou decomposição do organismo quando recoberto, determina os detalhes do fóssil, alguns consistem apenas em restos esqueléticos ou dentes; outros fósseis contêm restos de pele, penas ou até tecidos moles. Uma vez coberto com camadas de sedimentos, as mesmas compactam-se lentamente até formarem rochas, depois, os compostos químicos podem ser lentamente trocados por outros compostos. Ex.: carbonato por sílica.
Moldagem
Consiste no desaparecimento total das partes moles e duras do ser vivo, ficando nas rochas um molde das suas partes duras. O molde pode ser:
  • Molde externo - quando a parte exterior do ser vivo desaparece deixando a sua forma gravada nas rochas que o envolveram.
  • Molde interno - os sedimentos entram no interior da parte dura e quando esta desaparece fica o molde da parte interna. 
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%B3ssil
Fonte:http://www.google.pt/imgres?imgurl=http://www.cm-batalha.pt/imagens/up/fossil.jpg&imgrefurl=http://cienciasnaturais-ana.blogspot.com/2008/12/os-fsseis.html&usg=__BkLT6YkTbRgKC4lfyVL371AlKfg=&h=1195&w=1181&sz=261&hl=pt-pt&start=11&zoom=1&tbnid=ht5SCsD3wvbX1M:&tbnh=150&tbnw=148&prev=/images%3Fq%3Dfosseis%26um%3D1%26hl%3Dpt-pt%26sa%3DN%26biw%3D1004%26bih%3D559%26tbs%3Disch:1&um=1&itbs=1
 
 
Reflexão:
Para determinar a idade da maioria das rochas sedimentares, o estudo científico dos fósseis contidos nelas é fundamental. Os fósseis dão-nos importantes evidências que ajudam a determinar o que aconteceu ao longo da história da Terra e quando aconteceu.