terça-feira, 22 de março de 2011

Pegada Ecologica


A expressão Pegada ecológica é uma tradução do Inglês ecological footprint e refere-se, em termos de divulgação ecológica, à quantidade de terra e água que seria necessária para sustentar as gerações actuais, tendo em conta todos os recursos materiais e energéticos gastos por uma determinada população.
A pegada ecológica é atualmente usada ao redor do globo como um indicador de sustentabilidade ambiental. Pode ser usado para medir e gerenciar o uso de recursos através da economia. É comumente usado para explorar a sustentabilidade do estilo de vida de indivíduos, produtos e serviços, organizações, setores industriais, vizinhanças, cidades, regiões e nações.
A pegada ecológica de uma população tecnologicamente avançada é, em geral, maior do que a de uma população subdesenvolvida.


Diminuir a pegada ecológica

O movimento das ecovilas, constitui um exemplo de como reduzir a pegada ecológica de um individuo, família ou comunidade. É possível integrar harmonicamente uma vida social, econômica e cultural a um padrão de vida sustentável em todos sentidos. Começando pelo tipo de materiais de construção numa casa, uma redefinição de padrões de consumo, e o simples ato de compartilhar e cooperar com as pessoas ao redor, tudo isso pode diminuir muito o impacto de um individuo.
Por exemplo, na Ecovila Sieben Linden, na Alemanha, cujas casas são feitas de fardos de palha, madeira e barro, o consumo de energia nao passa de 5% da média das casas com padrão ecológico. São casas super eficientes, baratas e muito resistentes. A média de produção de CO2 nessa ecovila está em apenas 20% da média da alemanha. Os banheiros são todos "compostáveis", não precisam água e os resíduos são transformados em adubo (sem qualquer cheiro). Os carros são compartilhados com os membros da comunidade, e o meio de transporte mais usado é a bicicleta. A comida é basicamente toda produzida no local, também de forma ecológica.
Diminuir a pegada ecológica e os custos financeiros, e manter um contato mais próximo com os vizinhos, tudo isso se traduz em menos stress e um estilo de vida com mais sentido e realização. Assim se constrói um mundo melhor e sem tanta poluição.



Primatas

Os primatas constituem um grupo diversificado, que forma estruturas sociais complexas. A separação dos continentes, principalmente da Eurásia e da América, levou a duas grandes linhas evolutivas de primatas: símios do novo mundo (platirrineos) e símios do velho mundo (catarrineos). Deste último grupo, com evolução em África, surgiu o ramo antropomórfico.
      Estes animais vivem geralmente em florestas tropicais, onde os seus membros hábeis e preênseis são uma boa adaptação à vida nas árvores. Em algumas espécies a cauda também é preensil.
      A variedade de primatas é facilmente reconhecida quando se observa um lémur-rato com 35 g e um gorila com mais de 200 Kg. No entanto, existem características mais ou menos comuns, como a presença de unhas e cauda (excepto nos antropomorfos).
      Com excepção de algumas espécies de cetáceos, é nos primatas superiores que o cérebro é tão maior relativamente ao corpo, facto considerado um sinal de inteligência. Os hemisférios cerebrais, que tratam a informação sensorial e coordenam as respostas motoras, são muito desenvolvidos, permitindo uma visão apurada (fundamental para saltos precisos entre ramos).
      Os primatas estão em sério risco pois as suas populações estão em rápido declínio devido à destruição de habitat e à caça ilegal de espécies protegidas (gorilas e orangotangos, por exemplo). Os primatas são também muito utilizados em pesquisas médicas e espaciais, devido à sua proximidade genética com o Homem.



Reflexão: Este post é um complemento ao documentário do post anterior e vem, de certa forma, mostrar um pouco mais à cerca dos primatas e das suas caracteristicas. Sem dúvida que os primatas são uma espécie maravilhosa!

Fontes:
http://curlygirl.no.sapo.pt/homem.htm

Acidente nuclear no Japão

A explosão danificou o edifício onde se encontra um desses reactores tendo provocado vários feridos. A central de Fukushima está em alerta máximo e tudo indica que material combustível sobreaquecido entrou em fusão num dos reactores. O governo japonês confirmou uma fuga radioactiva de alta perigosidade e ordenou a evacuação da população num perímetro de 20 km à volta da central.

Em Chernobyl a gravidade do acidente resultou de uma explosão causada pela pressão do vapor da água produzido no circuito de arrefecimento de um dos reactores. Essa explosão pulverizou o tecto do edifício do reactor e espalhou grandes quantidades de material altamente radioactivo na atmosfera. Neste caso, negligências graves durante a construção e o não respeito do projecto inicial da central tornaram possível um acidente que em condições normais não deveria ter ocorrido.

Ainda se ignora se em Fukushima as cúpulas dos reactores, que servem para impedir a fuga de radiação em caso de acidente, foram destruídas pela explosão como aconteceu em Chernobyl. No entanto, materiais altamente radioactivos armazenados no exterior dos edifícios principais foram já dispersos nas redondezas e na costa japonesa pela inundação provocada pelo tsunami.

O Japão tem 55 reactores nucleares, 11 dos quais pararam automaticamente através de protocolos específicos de segurança assim que ocorreu o terramoto. Teoricamente as centrais japonesas estavam preparadas para lidar com sismos desta intensidade, mas o inesperado tsunami poderá explicar algumas das falhas graves que estão a acontecer.




Fonte: http://www.esquerda.net/artigo/terramoto-causa-acidente-nuclear-no-jap%C3%A3o

Reflexão: aconteceu um terramoto e tsunami no Japão onde matou milhares de pessoas e com isto iniciou a possibilidade de acidente nuclear.

terça-feira, 15 de março de 2011

Evolução da especie Humana




Reflexão: Os macacos Antropóides e o Homen têm uma origem comum. É incorreta a idéia de que o Homem evoluiu do macaco.


Link: http://www.historiadigital.org/2009/04/historia-no-enem-q25a1998.html

MOVIMENTO E VELOCIDADE DE UM GLACIAR

Quando o gelo se acumula a uma espessura suficiente para se começar a movimentar, forma-se um glaciar. À medida que o glaciar se move, o gelo deforma-se e flui lentamente vertente abaixo com o mesmo tipo de escoamento laminar (movimento ordenado das partículas, sem que haja mistura entre elas ou cruzamento entre as linhas de fluxo; é o oposto do escoamento turbulento) dos cursos de água lentos e estreitos. Ao contrário, porém, dos cursos de água, o fluxo de um glaciar é extremamente lento, de tal modo que o gelo parece permanecer no mesmo local de dia para dia. A velocidade dos glaciares aumenta se o declive da encosta ou se a espessura do gelo aumentarem. Mesmo em terras baixas, os glaciares continuam a mover-se se tiverem espessura suficiente. Mas que mecanismos permitem ao gelo deslocar-se?

Os glaciares fluem, primariamente, por dois mecanismos: fluxo plástico e deslizamento basal. No fluxo plástico, o gelo deforma-se e desliza internamente a uma escala microscópica. No deslizamento basal, o gelo desliza ao longo da base do glaciar, tal como um tijolo a deslizar por um plano inclinado.


Um outro mecanismo de movimento dos glaciares é o deslizamento basal, ou seja, o deslizamento de um glaciar ao longo da sua base. A quantidade e tipo de deslizamento basal varia, dependendo da temperatura entre o gelo e o solo em relação ao ponto de fusão do gelo. Na base do glaciar, o gelo encontra-se sob uma tremenda pressão devido ao peso do gelo sobrejacente. Uma vez que o ponto de fusão do gelo decresce com o aumento da pressão, o gelo na base do glaciar pode fundir-se, criando um filme lubrificante sob a forma de água de degelo. A água de degelo pode formar-se mesmo a temperaturas inferiores ao ponto de congelação da água à superfície. O mesmo efeito torna a patinagem no gelo possível. O degelo na base do glaciar forma um filme lubrificante de água sobre o qual o glaciar desliza.








As partes superiores dos glaciares possuem pouca pressão sobre elas. A estas baixas pressões, o gelo comporta-se como um sólido rígido e quebradiço, fracturando-se à medida que é arrastado pelo fluxo plástico do gelo subjacente. Estas fendas transversais à corrente de gelo, denominadas crevasses, quebram a superfície do gelo em muitos blocos pequenos e grandes – chamados séracs – em locais onde a deformação do glaciar é maior, como nos verrous – desnivelamentos pronunciados do relevo do fundo do vale – nas paredes e nas curvas do vale. O movimento da superfície de gelo quebrado nestes locais é um “fluxo” resultante do deslizamento entre os blocos irregulares, tal como acontece com os cristais individuais de gelo mas numa escala muito maior.


Uma vaga, um período súbito de movimento rápido de um glaciar de vale, ocorre, por vezes, após um longo período de relativa imobilidade. As vagas podem durar mais de dois ou três anos e, durante esse tempo, o gelo pode acelerar mais de 6 Km por ano (cerca de 0.1903 mm/s), mil vezes mais que a velocidade normal de um glaciar. Apesar de o mecanismo das vagas não ser completamente percebido, parece que elas se seguem a uma acumulação de pressão da água de degelo nos túneis situados na ou perto da base. Esta água pressurizada desenvolve grandemente o deslizamento basal.




FORMAÇÃO, CRESCIMENTO E DESTRUIÇÃO DOS GLACIARES

Um glaciar forma-se quando existe abundante precipitação de neve durante o Inverno e esta não se derrete no Verão. A neve é gradualmente convertida em gelo e, quando o gelo se torna suficientemente espesso, começa a fluir. São, assim necessárias duas condições essenciais: temperaturas baixas e quantidades adequadas de neve.

Para que os glaciares se formem, as temperaturas devem ser suficientemente baixas para manter a neve durante todo o ano. Estas condições são encontradas nas altas latitudes (regiões polares e sub-polares) e nas elevadas altitudes (montanhas). As altas latitudes são frias devido à obliquidade da incidência dos raios solares, que dispersam, deste modo, a energia por uma superfície maior. As elevadas altitudes são frias porque os primeiros 10 quilómetros da atmosfera arrefecem constantemente à medida que a distância ao solo aumenta. Como resultado, a altura da linha de neve – a altitude a partir da qual as neves são eternas – varia. Mesmo nos climas mais quentes, os glaciares formam-se se as montanhas forem suficientemente altas. Perto da linha equatorial, os glaciares só se formam em montanhas com altitudes superiores a 5500 metros. Esta altitude mínima decresce de modo contínuo em direcção aos pólos, onde a neve e o gelo são permanentes até ao nível do mar.

A formação de neve e de glaciares requer tanto humidade como frio: humidade sob a forma de neve e frio para impedir que esta descongele. Assim, na Antárctida, por exemplo, a pluviosidade é extremamente baixa mas como a temperatura também o é, qualquer neve que caia é aproveitada, contribuindo para a enorme acumulação de gelo que se verifica neste continente.


 Existem quatro mecanismos responsáveis pela ablação de um glaciar: degelo, desprendimento de icebergues, sublimação e erosão eólica.




Glaciares



Um glaciar continental é muito maior do que um glaciar de vale e é constituído por um manto de gelo extremamente lento, daí também o seu outro nome de inlandsis. Os maiores inlandsis actualmente são os que cobrem grande parte da Gronelândia e da Antárctida. O gelo glaciar da Gronelândia e da Antárctida não se encontra confinado aos vales de montanha mas cobre praticamente toda a sua superfície sólida. Na Gronelândia, 2,8 milhões de quilómetros cúbicos de gelo cobrem cerca de 80% da área total de 4,5 milhões de quilómetros quadrados da ilha. A superfície superior do inlandsis faz lembrar uma lente convexa extremamente grande. No seu ponto mais alto, no meio da ilha, o gelo atinge espessuras superiores a 3200 metros. A partir desta área central, a superfície do gelo inclina para o mar de todos os lados. Na costa montanhosa, o glaciar divide-se em línguas glaciárias estreitas, fazendo lembrar glaciares de vale que circulam através das montanhas, chegando ao mar, quebrando-se e formando icebergues.


As calotas polares são massas de gelo formadas nos pólos Norte e Sul da Terra. A maior parte da calota polar árctica formou-se nas águas oceânicas e não é, geralmente, referida como um glaciar. Quase toda a calota polar antárctica repousa sobre terra firme, o continente da Antárctida, e é considerada como um glaciar continental.