terça-feira, 10 de maio de 2011

Recursos Minerais

O que são?
Os recursos minerais são concentrações de minério formadas na crosta terrestre cujas características fazem com que sua extracção seja ou possa chegar a ser técnica e economicamente rentável.
Grupos
Os recursos minerais dividem-se em dois grupos: os metálicos (ferro, cobre, estanho, ...) e os não-metálicos (quartzo, calcário, mármore, ...).
Os recursos minerais são recursos extraídos da natureza através de rochas, para uso da atividade industrial; para além de serem muito importantes para a economia portuguesa apesar de os sedimentos grossos sejam de pior qualidade assim como os minerais de origem metoboiafóbica.Considerados exemplares:
Utilização
Os recursos minerais são utilizados para as mais diversas coisas: jóias, produção de chips, produção de automóveis, etc.
Desvantagens
Além de muitas vantajosas utilizações, a extracção destes recursos têm também desvantagens como a libertação de poeiras prejudiciais ao homem, são destruídos ecossistemas para a construção de estradas para o seu transporte, quando os minerais são refinados, as substâncias liberadas poluem a atmosfera e as águas próximas, por vezes a paisagem é alterada, etc.

Reflexão: Escolhemos este esquema pois achamos que mostra bem o que são os recursos geológicos e como se dividem em 3 grandes grupos.


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Recursos_minerais
http://www.google.pt/imgres?imgurl=https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisi0pTJqJTqX9FrqgDvs_YUWGwSiOZ2-B7iqVIqnZAsEGqIQopVFVVb72n45ly-XawI_5zpjlabHP_Ha6ixRSUhxud7ahq4GEOGlCUkeEv-b5q7Zt0PVetFGdx6ZLI4qNSkK_DzexLp8Y/s1600/pascoal.bmp&imgrefurl=http://geoactividade.blogspot.com/2010/05/recursos-minerais-os-recursos-minerais.html&usg=__dXonVgYR9TiilUA9xsYAwh9xJUk=&h=360&w=480&sz=26&hl=pt-PT&start=55&zoom=1&tbnid=3Pmq5DPjQSIF3M:&tbnh=147&tbnw=196&ei=YyTJTY7XA86o8QOy2qnoBg&prev=/search%3Fq%3Drecursos%2Bminerais%26hl%3Dpt-PT%26sa%3DX%26biw%3D1024%26bih%3D653%26tbm%3Disch%26prmd%3Divns0,2316&itbs=1&iact=rc&dur=403&page=5&ndsp=12&ved=1t:429,r:5,s:55&tx=138&ty=22&biw=1024&bih=653

Visita de Estudo

Nos passados dias 30 e 31 de Março, tivemos uma visita de estudo, no âmbito das disciplinas de Português e Geologia. No percurso Fafe-Lisboa, fizemos um pequeno desvio e passámos em Peniche, um local com muito interesse geológico.
     As fotografias abaixo são uma sucessão de estratos de rochas sedimentares.

       



     Constituem, sem dúvida, o melhor registo em Portugal de rochas daquela idade, relacionadas com uma fase marinha iniciada à volta dos 190 milhões de anos, anterior à génese do oceano Atlântico.

     Os belemnites eram animais carnívoros que possuíam um corpo suave ao redor de uma concha interna; viviam na água e eram muito semelhantes as lulas actuais. Por estas bandas encontrámos muitos fosseis desta espécie.

 

     Encontrámos galerias de alimentação / rastos de actividade de animais, bem visíveis na foto abaixo.


 

     No dia 31, visitámos, entre outros locais, o farol da guia, situado junto da estrada de Cascais - Cabo Raso, numa zona de fácil acessibilidade. Neste local podem ser identificados alguns aspectos geológicos, resultado da erosão marinha actual (avanço do mar com destruição das arribas).

 

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Reflexão Final



De todas estas catástrofes naturais concluimos que estão a ocorrer mais frequentemente devido ás alterações climáticas mas contudo sabemos que  são acontecimentos súbitos de origem natural, muitas vezes imprevisíveis, suscetíveis de provocarem vítimas e danos materiais. As catástrofes naturais afetam gravemente a segurança das pessoas, as condições de vida das populações e a estrutura socioeconómica de um país, devido a processos de rutura entre o ambiente natural e o sistema social.




 

Furacões e Tornados


  • O que são tornados?
Os Tornados ou Furacões, são fortes tempestades com origem no mar. Formam-se perto do equador, onde o ar quente e húmido sobe e o ar frio desce, situação que cria ventos que em espiral e nuvens de chuva. Quando os ventos atingem os 127 km/h, a tempestade é classificada como furacão. No centro de um furacão (o olho), a água do mar sobe, e nas margens, desce. Em terra, alguns furacões causam tornados - remoinhos de vento apertados e destrutivos. 


Os que se geram no Pacífico Noroeste chamam-se tufões. No Pacífico Sudoeste e no Indico Sudeste são Ciclones Tropicais Severos. Por fim, no Oceano Índico Norte recebem o nome de Tempestade Ciclónica Severa e no Índico Sudoeste – Ciclone Tropical.

Condições favoráveis à ocorrência de Ciclones Tropicais

1 – Águas oceânicas quentes (de pelo menos 26,5ºC) e com uma profundidade não inferior a 50m;  

2 – Uma atmosfera que arrefeça rapidamente com a altura para que seja potencialmente instável; 

3 – Camadas relativamente húmidas perto da média troposfera;  

4 – Uma distância mínima de pelo menos 500Km da linha do Equador;

Todos os ciclones tropicais recebem um nome diferente para facilitar a comunicação entre os técnicos e a população em geral, já que podem existir vários ciclones tropicais ao mesmo tempo no Mundo.
  • O que é uma tromba de água?
Uma tromba de água é um tornado marítimo. A sua coluna de ar arrasta água da superfície do mar e pequenas plantas e animais aquáticos. Durante o seu trajecto, a água, os animais e plantas vão caindo do céu. As trombas de água podem inundar e afundar um barco e poderão ser elas a causa de muitos desaparecimentos misteriosos no mar.


FONTE: http://cataterrestre.blogspot.com/2008/10/tornados.html

Secas

  • O que são as secas?
As secas caracterizam-se por longos períodos de muito baixa ou inexistente pluviosidade. Principalmente nas últimas décadas, a intervenção humana  fez com que locais que eram férteis ficassem desprovidos de Vida. As necessidades alimentares das populações, nalgumas zonas da Terra, promovem a criação de animais, que é, muitas vezes, excessiva em relação à capacidade das pastagens. Logo, a vegetação diminui abruptamente, o que provoca a erosão do solo. Assim, o excesso populacional  e a sobrepastagem são dois dos factores que promovem a desertificação.


Entre as catástrofes naturais, a seca é a que afecta mais pessoas e durante mais tempo. Os seus impactos variam em função da escala espacial e temporal e podem passar por: elevados prejuízos económicos; desenvolvimento e propagação de pragas e pestes; fome; perda de vidas humanas.

Por exemplo, em países africanos, que dependem fortemente dos recursos naturais para a sua subsistência, as secas destroem as produções agrícolas, aumentam a fome e a pobreza, conduzindo à morte de milhares de pessoas, como ocorreu diversas vezes no Sudão, na Eritreia ou na Somália.
As sociedades não podem evitar as secas mas podem e devem minimizar os seus impactos através da gestão equilibrada da água: fiacalização da má gestão do uso do solo e práticas agrícolas.
  • As Secas em Portugal
A situação geográfica do território do continente português é favorável à ocorrência de episódios de seca, pelo  que este fenómeno não constitui propriamente uma surpresa, devendo antes ser encarado como um "elemento climático de determinada frequência" no sentido de que já ocorreu no passado e ocorrerá no futuro.

A severidade de uma seca é sobretudo valorizada pelos que se vêem privados de água para as suas actividades quotidianas, sejam elas alimentares, de higiene ou económicas. Portanto, a intensidade da seca é determinada, não apenas em função da quantidade de precipitação que antecedeu o momento de avaliação, mas sobretudo quando se têm em linha de conta as funções regularizadoras das origens de água, sejam elas albufeiras, lagos ou aquíferos,e que permitem satisfazer as necesidades de água das pessoas, quando a insuficiência de chuva por períodos longos não o permitem.

FONTE: http://cataterrestre.blogspot.com/2008/10/secas.html





Inundações

Uma inundação pode ser o resultado de uma chuva que não foi suficientemente absorvida pelo solo e outras formas de escoamento, causando transbordamentos. Também pode ser provocada de forma induzida pelo homem através da construção de barragens e pela abertura ou rompimento de comportas de represas.

Ficheiro:Alicante(30-09-1997).JPG


FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Alicante(30-09-1997).JPG

Catástrofes Naturais

O que são as catástrofes?


As Catástrofes são acontecimentos inesperados que causam grandes prejuízos materiais e/ou humanos. São inúmeros os acontecimentos catastróficos que assolam o nosso planeta. Uns são originados directamente pelo Homem, enquanto que outros são acontecimentos naturais que, apesar de evidenciarem o dinamismo do nosso planeta, causam danos muitas vezes irreparáveis.


  • Quais os tipos de catastrofes que existem?
Existem 13 tipos de catastrofes naturais:
1-Inundações
2-Tsunamis
3-Derrocadas
4-Aluimentos
5-Furacões
6-Secas
7-Desertificação
8-Vagas de calor
9-Vagas de frio
10-Avalanches
11-Sismos
12-Vulcões
13-Chuvas de meteoros
 
 
FONTE:http://cataterrestre.blogspot.com/2008/10/as-catstrofes-so-acontecimentos.html

Transgressões e Regressões Marinhas

que são?
     A alternância de períodos glaciários e de períodos interglaciários ocorridos no planeta tiveram como consequência indirecta a modificação das linhas de costa, uma vez que durante os períodos mais frios (glaciações) uma quantidade importante de água é transferida do domínio oceânico para as calotes polares, ocorrendo uma diminuição do nível médio das águas do mar e um fenómeno inverso durante o período interglaciário. Quando se verifica o recuo do mar, diz-se que ocorreu uma regressão marinha.

Como se distingue uma transgressão de uma regressão marinha?
     Numa transgressão, há medida que o mar vai entrando por terra a dentro, ocorre uma sequência normal onde o tamanho do grão diminui da base para o topo, uma vez que a energia do meio vai também diminuindo. Numa sequência inversa sucede o contrário com aumento do tamanho do grão da base para o topo, isto numa regressão marinha.




Causas de transgressão marinha
     O aumento da temperatura média global do planeta (períodos interglaciários) vai provocar quer a expansão térmica dos oceanos, quer a fusão das massas de gelo, o que origina um maior volume de água. Esta situação pode levar a uma subida do nível médio das águas e, consequentemente, ao avanço do mar relativamente à linha de costa, ultrapassando o território onde se encontrava anteriormente a faixa litoral.

Causas de regressão marinha
     A diminuição da temperatura média global do planeta (períodos glaciários) vai provocar quer a contracção térmica dos oceanos, quer a formação das massas de gelo, o que origina um menor volume de água. Esta situação pode levar a uma descida do nível médio das águas e, consequentemente, ao recuo do mar relativamente à linha de costa, aumentando o território correspondente à faixa litoral.




Reflexão: É necessário uma compreensão profunda dos diversos processos geológicos que condicionam a evolução do litoral, para proceder a um ordenamento sustentável de todas as zonas costeiras. A transgressão e a regressão marinha são problemas existentes na costa litoral e um problema da actualidade. A transgressão é provocada pelo aumento da temperatura média global. A regrssão marinha é provocada por diversos factores como por exemplo as glaciações.

Fontes:

Populações Humanas

A espécie humana é ubíqua, existindo em todos os climas mas é um conjunto biológico homogéneo no que se refere ás suas características. Apesar desse facto, alguns autores consideram-na acentuadamente polimórfica, em relação a características de segundo plano, dando origem ao conceito de raça humana.
     Existem várias classificações de raças humanas mas geralmente existem 4 grupos básicos:
  • Caucasianos – europeus, norte-americanos e árabes, até á Índia. Estas populações apresentam, caracteristicamente pele e olhos claros, com excepção dos mediterrânicos, nariz estreito, lábios delgados e cabelo liso ou ondulado;
  • Australóides – aborígenes e povos com eles relacionados, que apresentam pele escura, variando do tom azeitona até ao quase negro, cabelo encaracolado, olhos escuros e nariz largo;
  • Mongolóides – pele amarelada, cabelos lisos, nariz de forma variada, rosto largo e achatado, olhos com prega epicântica na pálpebra superior (cuja função é proteger do clarão ofuscante da neve). Deste grupo terão derivado os índios americanos e os esquimós, através de populações que teriam migrado através do estreito de Behring;
  • Negros – pele escura, variando do tom acastanhado ao quase negro, nariz achatado, olhos escuros e cabelos crespos.

Qual a origem destas raças?

     Existem duas teorias que tentam explicar estas diferenças morfológicas entre as populações humanas:
  • Hipótese policêntrica – a formação da actual população humana efectuou-se em vários territórios relativamente independentes, onde vários tipos de H. erectus teriam dado origem aos principais tipos actuais;
  • Hipótese monocêntrica – o Homem actual terá surgido num território único, numa região algures entre a Ásia central e o nordeste africano, onde teria ocorrido o cruzamento de numerosos hominídeos, entre eles o H. erectus e H. sapiens, o que teria enriquecido o seu património genético. Só posteriormente se teriam formado as várias populações geográficas, que originaram as raças.
     Actualmente sabe-se que a cor da pele, por exemplo, um dos critérios mais importantes na classificação das raças humanas, resulta apenas da quantidade variável de melanina na pele. Verifica-se, portanto, uma variação quantitativa e não qualitativa, para não falar do espectro de variação dentro da mesma raça, que é muito maior que a variação entre raças.

Reflexão: Nesta imagem estão presentes três tipos de raças diferentes, mas que ao mesmo tempo são iguais. Quando dizemos «raças humanas» apenas nos estamos a basear no aspecto físico, pois esta expressaõ não tem qualquer significado biológico. Concluindo, somos todos 'iguais',  fazemos parte da mesma espécie e a população humana não pode ser dividida em subespécies.



FONTE:
 

terça-feira, 22 de março de 2011

Pegada Ecologica


A expressão Pegada ecológica é uma tradução do Inglês ecological footprint e refere-se, em termos de divulgação ecológica, à quantidade de terra e água que seria necessária para sustentar as gerações actuais, tendo em conta todos os recursos materiais e energéticos gastos por uma determinada população.
A pegada ecológica é atualmente usada ao redor do globo como um indicador de sustentabilidade ambiental. Pode ser usado para medir e gerenciar o uso de recursos através da economia. É comumente usado para explorar a sustentabilidade do estilo de vida de indivíduos, produtos e serviços, organizações, setores industriais, vizinhanças, cidades, regiões e nações.
A pegada ecológica de uma população tecnologicamente avançada é, em geral, maior do que a de uma população subdesenvolvida.


Diminuir a pegada ecológica

O movimento das ecovilas, constitui um exemplo de como reduzir a pegada ecológica de um individuo, família ou comunidade. É possível integrar harmonicamente uma vida social, econômica e cultural a um padrão de vida sustentável em todos sentidos. Começando pelo tipo de materiais de construção numa casa, uma redefinição de padrões de consumo, e o simples ato de compartilhar e cooperar com as pessoas ao redor, tudo isso pode diminuir muito o impacto de um individuo.
Por exemplo, na Ecovila Sieben Linden, na Alemanha, cujas casas são feitas de fardos de palha, madeira e barro, o consumo de energia nao passa de 5% da média das casas com padrão ecológico. São casas super eficientes, baratas e muito resistentes. A média de produção de CO2 nessa ecovila está em apenas 20% da média da alemanha. Os banheiros são todos "compostáveis", não precisam água e os resíduos são transformados em adubo (sem qualquer cheiro). Os carros são compartilhados com os membros da comunidade, e o meio de transporte mais usado é a bicicleta. A comida é basicamente toda produzida no local, também de forma ecológica.
Diminuir a pegada ecológica e os custos financeiros, e manter um contato mais próximo com os vizinhos, tudo isso se traduz em menos stress e um estilo de vida com mais sentido e realização. Assim se constrói um mundo melhor e sem tanta poluição.



Primatas

Os primatas constituem um grupo diversificado, que forma estruturas sociais complexas. A separação dos continentes, principalmente da Eurásia e da América, levou a duas grandes linhas evolutivas de primatas: símios do novo mundo (platirrineos) e símios do velho mundo (catarrineos). Deste último grupo, com evolução em África, surgiu o ramo antropomórfico.
      Estes animais vivem geralmente em florestas tropicais, onde os seus membros hábeis e preênseis são uma boa adaptação à vida nas árvores. Em algumas espécies a cauda também é preensil.
      A variedade de primatas é facilmente reconhecida quando se observa um lémur-rato com 35 g e um gorila com mais de 200 Kg. No entanto, existem características mais ou menos comuns, como a presença de unhas e cauda (excepto nos antropomorfos).
      Com excepção de algumas espécies de cetáceos, é nos primatas superiores que o cérebro é tão maior relativamente ao corpo, facto considerado um sinal de inteligência. Os hemisférios cerebrais, que tratam a informação sensorial e coordenam as respostas motoras, são muito desenvolvidos, permitindo uma visão apurada (fundamental para saltos precisos entre ramos).
      Os primatas estão em sério risco pois as suas populações estão em rápido declínio devido à destruição de habitat e à caça ilegal de espécies protegidas (gorilas e orangotangos, por exemplo). Os primatas são também muito utilizados em pesquisas médicas e espaciais, devido à sua proximidade genética com o Homem.



Reflexão: Este post é um complemento ao documentário do post anterior e vem, de certa forma, mostrar um pouco mais à cerca dos primatas e das suas caracteristicas. Sem dúvida que os primatas são uma espécie maravilhosa!

Fontes:
http://curlygirl.no.sapo.pt/homem.htm

Acidente nuclear no Japão

A explosão danificou o edifício onde se encontra um desses reactores tendo provocado vários feridos. A central de Fukushima está em alerta máximo e tudo indica que material combustível sobreaquecido entrou em fusão num dos reactores. O governo japonês confirmou uma fuga radioactiva de alta perigosidade e ordenou a evacuação da população num perímetro de 20 km à volta da central.

Em Chernobyl a gravidade do acidente resultou de uma explosão causada pela pressão do vapor da água produzido no circuito de arrefecimento de um dos reactores. Essa explosão pulverizou o tecto do edifício do reactor e espalhou grandes quantidades de material altamente radioactivo na atmosfera. Neste caso, negligências graves durante a construção e o não respeito do projecto inicial da central tornaram possível um acidente que em condições normais não deveria ter ocorrido.

Ainda se ignora se em Fukushima as cúpulas dos reactores, que servem para impedir a fuga de radiação em caso de acidente, foram destruídas pela explosão como aconteceu em Chernobyl. No entanto, materiais altamente radioactivos armazenados no exterior dos edifícios principais foram já dispersos nas redondezas e na costa japonesa pela inundação provocada pelo tsunami.

O Japão tem 55 reactores nucleares, 11 dos quais pararam automaticamente através de protocolos específicos de segurança assim que ocorreu o terramoto. Teoricamente as centrais japonesas estavam preparadas para lidar com sismos desta intensidade, mas o inesperado tsunami poderá explicar algumas das falhas graves que estão a acontecer.




Fonte: http://www.esquerda.net/artigo/terramoto-causa-acidente-nuclear-no-jap%C3%A3o

Reflexão: aconteceu um terramoto e tsunami no Japão onde matou milhares de pessoas e com isto iniciou a possibilidade de acidente nuclear.

terça-feira, 15 de março de 2011

Evolução da especie Humana




Reflexão: Os macacos Antropóides e o Homen têm uma origem comum. É incorreta a idéia de que o Homem evoluiu do macaco.


Link: http://www.historiadigital.org/2009/04/historia-no-enem-q25a1998.html

MOVIMENTO E VELOCIDADE DE UM GLACIAR

Quando o gelo se acumula a uma espessura suficiente para se começar a movimentar, forma-se um glaciar. À medida que o glaciar se move, o gelo deforma-se e flui lentamente vertente abaixo com o mesmo tipo de escoamento laminar (movimento ordenado das partículas, sem que haja mistura entre elas ou cruzamento entre as linhas de fluxo; é o oposto do escoamento turbulento) dos cursos de água lentos e estreitos. Ao contrário, porém, dos cursos de água, o fluxo de um glaciar é extremamente lento, de tal modo que o gelo parece permanecer no mesmo local de dia para dia. A velocidade dos glaciares aumenta se o declive da encosta ou se a espessura do gelo aumentarem. Mesmo em terras baixas, os glaciares continuam a mover-se se tiverem espessura suficiente. Mas que mecanismos permitem ao gelo deslocar-se?

Os glaciares fluem, primariamente, por dois mecanismos: fluxo plástico e deslizamento basal. No fluxo plástico, o gelo deforma-se e desliza internamente a uma escala microscópica. No deslizamento basal, o gelo desliza ao longo da base do glaciar, tal como um tijolo a deslizar por um plano inclinado.


Um outro mecanismo de movimento dos glaciares é o deslizamento basal, ou seja, o deslizamento de um glaciar ao longo da sua base. A quantidade e tipo de deslizamento basal varia, dependendo da temperatura entre o gelo e o solo em relação ao ponto de fusão do gelo. Na base do glaciar, o gelo encontra-se sob uma tremenda pressão devido ao peso do gelo sobrejacente. Uma vez que o ponto de fusão do gelo decresce com o aumento da pressão, o gelo na base do glaciar pode fundir-se, criando um filme lubrificante sob a forma de água de degelo. A água de degelo pode formar-se mesmo a temperaturas inferiores ao ponto de congelação da água à superfície. O mesmo efeito torna a patinagem no gelo possível. O degelo na base do glaciar forma um filme lubrificante de água sobre o qual o glaciar desliza.








As partes superiores dos glaciares possuem pouca pressão sobre elas. A estas baixas pressões, o gelo comporta-se como um sólido rígido e quebradiço, fracturando-se à medida que é arrastado pelo fluxo plástico do gelo subjacente. Estas fendas transversais à corrente de gelo, denominadas crevasses, quebram a superfície do gelo em muitos blocos pequenos e grandes – chamados séracs – em locais onde a deformação do glaciar é maior, como nos verrous – desnivelamentos pronunciados do relevo do fundo do vale – nas paredes e nas curvas do vale. O movimento da superfície de gelo quebrado nestes locais é um “fluxo” resultante do deslizamento entre os blocos irregulares, tal como acontece com os cristais individuais de gelo mas numa escala muito maior.


Uma vaga, um período súbito de movimento rápido de um glaciar de vale, ocorre, por vezes, após um longo período de relativa imobilidade. As vagas podem durar mais de dois ou três anos e, durante esse tempo, o gelo pode acelerar mais de 6 Km por ano (cerca de 0.1903 mm/s), mil vezes mais que a velocidade normal de um glaciar. Apesar de o mecanismo das vagas não ser completamente percebido, parece que elas se seguem a uma acumulação de pressão da água de degelo nos túneis situados na ou perto da base. Esta água pressurizada desenvolve grandemente o deslizamento basal.




FORMAÇÃO, CRESCIMENTO E DESTRUIÇÃO DOS GLACIARES

Um glaciar forma-se quando existe abundante precipitação de neve durante o Inverno e esta não se derrete no Verão. A neve é gradualmente convertida em gelo e, quando o gelo se torna suficientemente espesso, começa a fluir. São, assim necessárias duas condições essenciais: temperaturas baixas e quantidades adequadas de neve.

Para que os glaciares se formem, as temperaturas devem ser suficientemente baixas para manter a neve durante todo o ano. Estas condições são encontradas nas altas latitudes (regiões polares e sub-polares) e nas elevadas altitudes (montanhas). As altas latitudes são frias devido à obliquidade da incidência dos raios solares, que dispersam, deste modo, a energia por uma superfície maior. As elevadas altitudes são frias porque os primeiros 10 quilómetros da atmosfera arrefecem constantemente à medida que a distância ao solo aumenta. Como resultado, a altura da linha de neve – a altitude a partir da qual as neves são eternas – varia. Mesmo nos climas mais quentes, os glaciares formam-se se as montanhas forem suficientemente altas. Perto da linha equatorial, os glaciares só se formam em montanhas com altitudes superiores a 5500 metros. Esta altitude mínima decresce de modo contínuo em direcção aos pólos, onde a neve e o gelo são permanentes até ao nível do mar.

A formação de neve e de glaciares requer tanto humidade como frio: humidade sob a forma de neve e frio para impedir que esta descongele. Assim, na Antárctida, por exemplo, a pluviosidade é extremamente baixa mas como a temperatura também o é, qualquer neve que caia é aproveitada, contribuindo para a enorme acumulação de gelo que se verifica neste continente.


 Existem quatro mecanismos responsáveis pela ablação de um glaciar: degelo, desprendimento de icebergues, sublimação e erosão eólica.




Glaciares



Um glaciar continental é muito maior do que um glaciar de vale e é constituído por um manto de gelo extremamente lento, daí também o seu outro nome de inlandsis. Os maiores inlandsis actualmente são os que cobrem grande parte da Gronelândia e da Antárctida. O gelo glaciar da Gronelândia e da Antárctida não se encontra confinado aos vales de montanha mas cobre praticamente toda a sua superfície sólida. Na Gronelândia, 2,8 milhões de quilómetros cúbicos de gelo cobrem cerca de 80% da área total de 4,5 milhões de quilómetros quadrados da ilha. A superfície superior do inlandsis faz lembrar uma lente convexa extremamente grande. No seu ponto mais alto, no meio da ilha, o gelo atinge espessuras superiores a 3200 metros. A partir desta área central, a superfície do gelo inclina para o mar de todos os lados. Na costa montanhosa, o glaciar divide-se em línguas glaciárias estreitas, fazendo lembrar glaciares de vale que circulam através das montanhas, chegando ao mar, quebrando-se e formando icebergues.


As calotas polares são massas de gelo formadas nos pólos Norte e Sul da Terra. A maior parte da calota polar árctica formou-se nas águas oceânicas e não é, geralmente, referida como um glaciar. Quase toda a calota polar antárctica repousa sobre terra firme, o continente da Antárctida, e é considerada como um glaciar continental.



terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Carta geológica

Carta geológica é um mapa onde são encontradas informações geológicas. Devem ser mostradas informações sobre o que está por baixo da superfície terrestre. É possível, então, representar numa carta geológica o seguinte:
  • Tipo, idade relativa e localização das diferentes formações geológicas;
  • Tipo e localização do contacto entre os diferentes tipos de litologia;
  • Tipo e localização dos depósitos de superfície;
  • Direcção e inclinação das rochas estratificadas;
  • Tipo e localização de aspectos relacionados com a deformação das rochas;
  • Base topográfica que serve de apoio à cartografia geológica.
As cartas geológicas de hoje devem também representar a coluna estratigráfica, que relacona as várias unidades em termos cronológicos, colocando em evidência o tipo de contacto e a eventual existência de descontinuidade entre elas e o(s) perfil(s) interpretativo(s) definido(s) segundo direcções que permitem uma melhor interpretação das principais estruturas geológicas existente em certa região.
Cartas geoglógicas são úteis para a prospecção e exploração de recursos energéticos, minerais e exploração de águas subterrâneas; a selecção e caracterização de locais para a implantação de grandes obras de engenharia; estudos de caracterização e preservação do ambiente; estudos de previsão e de prevenção de fenómenos naturais, como, por exemplo, actividade sísmica e vulcânica e estudos científicos.





Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Carta_geol%C3%B3gica
http://www.google.pt/imgres?imgurl=http://bgnaescola.files.wordpress.com/2010/02/carta_geologica_portugal1.jpg&imgrefurl=http://bgnaescola.wordpress.com/2010/02/02/490/&usg=__3oFvIGviqNVf3IJ0bFvTbzkXF4Y=&h=1024&w=803&sz=671&hl=pt-PT&start=0&zoom=1&tbnid=q3Ck6MqoDXnJSM:&tbnh=163&tbnw=128&ei=c5SITe70BomJhQf4jeHEDQ&prev=/images%3Fq%3Dcarta%2Bgeologica%26hl%3Dpt-PT%26rlz%3D1C1RNNN_pt-BRPT406PT406%26biw%3D1366%26bih%3D677%26tbs%3Disch:1&itbs=1&iact=rc&dur=501&oei=c5SITe70BomJhQf4jeHEDQ&page=1&ndsp=21&ved=1t:429,r:1,s:0&tx=72&ty=51

“O Mundo dos Dinossauros”



“O Mundo dos Dinossauros” proporciona uma excitante viagem pelo mundo dos grandes répteis, no “parque Jurássico” foi possível observar bem de perto, os temíveis Velociraptors, Braquiossauro, o Triceratops, o oviraptor e terminar a visita num encontro especial com o T-Rex.
A exposição integra cinco áreas distintas e inclui um estúdio de cinema, uma galeria de fósseis, zona temática e exposição de dinossauros. 

Fonte: http://www.guimaraesonline.net/?p=637

Glaciares




Glaciares são enormes massas de gelo (podem atingir várias centenas de quilómetros de extensão) que, por acção da gravidade, sofrem lentos deslizamentos ao longo de superfícies inclinadas. Este deslocamento acaba por moldar a superfícGlaciares são enormes massas de gelo (podem atingir várias centenas de quilómetros de extensão) que, por acção da gravidade, sofrem lentos deslizamentos ao longo de superfícies inclinadas. Este deslocamento acaba por moldar a superfície onde o glaciar se encontra. Quando os glaciares se localizam em vales podem conferir-lhes um perfil transversal em forma de U. Os materiais transportados pelo glaciar acumulam-se em depósitos designados por moreias.
Os glaciares são, obviamente, típicos de climas frios. Em Portugal Continental não existem actualmente glaciares, mas encontram-se vestígios da sua presença na Serra da Estrela e nas Serras da Peneda e do Gerês. Esta ocorrência denuncia a existência de fases de clima mais frio que o actual durante as últimas dezenas de milhar de anos.
ie onde o glaciar se encontra. Quando os glaciares se localizam em vales podem conferir-lhes um perfil transversal em forma de U. Os materiais transportados pelo glaciar acumulam-se em depósitos designados por moreias.
Os glaciares são, obviamente, típicos de climas frios. Em Portugal Continental não existem actualmente glaciares, mas encontram-se vestígios da sua presença na Serra da Estrela e nas Serras da Peneda e do Gerês. Esta ocorrência denuncia a existência de fases de clima mais frio que o actual durante as últimas dezenas de milhar de anos.



Fonte: http://www.dct.uminho.pt/pnpg/gloss/glaciar.html
Fonte: http://mw2.google.com/mw-panoramio/photos/medium/6617249.jpg

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Esboços Topográficos

 

                                                       Esboço por: Ana Costa


                                                Esboço por: Liliana Machado



Reflexão: As cartas geológicas são um instrumento fundamental para o trabalho dos geólogos, como também para outras áreas cientificas e tecnológicas.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Trabalho 1ºPeriodo- Cretácico

          O Cretácico é o terceiro e último período da era Mesozóica. Com uma duração de uns 80 milhões de anos, é o período fanerozóico mais extenso, e é, inclusive, mais longo que toda a era Cenozóica.
         A vida em mares e em terra aparecia como uma mistura de formas modernas e arcaicas. Como ocorre com a maioria das eras geológicas, o início do período é incerto por uns poucos milhões de anos.
         Em meados do Cretácico, deu-se a formação a mais de 50% das reservas mundiais de petróleo que se conhecem em nossos dias, das quais destacam as concentrações localizadas nos arredores do Golfo Pérsico e na região entre o Golfo de México e a costa de Venezuela .


Posição dos continentes no Cretácico




Paleogeografía

      Durante o Cretácico, o nível dos mares estava em contínua ascensão. Este crescimento levou ao nível do mar até costa jamais atingida anteriormente, inclusive zonas anteriormente desérticas se converteram-se em planícies inundadas. No seu ponto máximo, somente um 18% da superfície da Terra estava acima do nível das água (menos 10% do que está hoje em dia). No princípio do Cretácico existiam dois super continentes: Laurasia e Gondwana, separados pelo Mar de Tetis. É no fim do Cretácico que os continentes começam a adquirir formas semelhantes às actuais.


 
Paleoclimatología
           
         As temperaturas ascenderam até atingir o seu ponto máximo há uns 100 milhões de anos, no qual não havia praticamente gelo nos pólos. Os sedimentos mostram que as temperaturas na superfície do oceano tropical deveram ter sido entre 9 e 12 °C mais quentes que na actualidade, enquanto nas profundidades oceânicas as temperaturas deveram ser inclusive 15-20°C maiores.

Paleozoología marinha

             Ao final do Cretácico, o plancton oceânico tinha evoluído até adquirir um carácter completamente moderno. Acima do leito nadavam os ammonites, belemnites e peixes de vários tipos com uma nova geração de reptiles aquáticos.

Paleozoología terrestre

            Destaca-se especialmente Pteranodon. As aves fósseis no Cretácico são raras, excepção feita de descobertas isoladas procedentes do Cretácico inferior de um pássaro chinês descrito em 1992.



Os dinossauros do Cretácico
          
           Durante esta época os dinossauros atingiram uma grande radiação adaptativa. É por isso que existiam uma grande quantidade de espécies com modos de vida e morfológica muito díspares.  No Cretácico inferior encontramo-nos com Iguanodon e Hypsilophodon. Iguanodon era o mais comum dos grandes ornitópodos. Era um bípede de 10 metros de comprimento, com o crânio similar ao de um cavalo, com longas mandíbulas e olhos em posição muito posterior.



Extinção do Cretácico

           A extinção K-T ou evento K-T foi uma extinção em massa,   ocorrida há mais ou menos 65,5 milhões de anos, que marca o fim do período Cretácico (K, abreviação tradicional) e o início do período Terciário (T). Este evento teve um enorme impacto na biodiversidade da Terra e vitimou boa parte dos seres vivos da época, incluindo os dinossauros e outros répteis gigantes. Diversas teorias tentam explicar a extinção K-T, sendo que a mais aceite actualmente é a que justifica a catástrofe como sendo resultado da colisão de um asteróide com a Terra.