segunda-feira, 9 de maio de 2011

Populações Humanas

A espécie humana é ubíqua, existindo em todos os climas mas é um conjunto biológico homogéneo no que se refere ás suas características. Apesar desse facto, alguns autores consideram-na acentuadamente polimórfica, em relação a características de segundo plano, dando origem ao conceito de raça humana.
     Existem várias classificações de raças humanas mas geralmente existem 4 grupos básicos:
  • Caucasianos – europeus, norte-americanos e árabes, até á Índia. Estas populações apresentam, caracteristicamente pele e olhos claros, com excepção dos mediterrânicos, nariz estreito, lábios delgados e cabelo liso ou ondulado;
  • Australóides – aborígenes e povos com eles relacionados, que apresentam pele escura, variando do tom azeitona até ao quase negro, cabelo encaracolado, olhos escuros e nariz largo;
  • Mongolóides – pele amarelada, cabelos lisos, nariz de forma variada, rosto largo e achatado, olhos com prega epicântica na pálpebra superior (cuja função é proteger do clarão ofuscante da neve). Deste grupo terão derivado os índios americanos e os esquimós, através de populações que teriam migrado através do estreito de Behring;
  • Negros – pele escura, variando do tom acastanhado ao quase negro, nariz achatado, olhos escuros e cabelos crespos.

Qual a origem destas raças?

     Existem duas teorias que tentam explicar estas diferenças morfológicas entre as populações humanas:
  • Hipótese policêntrica – a formação da actual população humana efectuou-se em vários territórios relativamente independentes, onde vários tipos de H. erectus teriam dado origem aos principais tipos actuais;
  • Hipótese monocêntrica – o Homem actual terá surgido num território único, numa região algures entre a Ásia central e o nordeste africano, onde teria ocorrido o cruzamento de numerosos hominídeos, entre eles o H. erectus e H. sapiens, o que teria enriquecido o seu património genético. Só posteriormente se teriam formado as várias populações geográficas, que originaram as raças.
     Actualmente sabe-se que a cor da pele, por exemplo, um dos critérios mais importantes na classificação das raças humanas, resulta apenas da quantidade variável de melanina na pele. Verifica-se, portanto, uma variação quantitativa e não qualitativa, para não falar do espectro de variação dentro da mesma raça, que é muito maior que a variação entre raças.

Reflexão: Nesta imagem estão presentes três tipos de raças diferentes, mas que ao mesmo tempo são iguais. Quando dizemos «raças humanas» apenas nos estamos a basear no aspecto físico, pois esta expressaõ não tem qualquer significado biológico. Concluindo, somos todos 'iguais',  fazemos parte da mesma espécie e a população humana não pode ser dividida em subespécies.



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